Como Mamilos Provam Que Nada Faz Sentido?



Todos os conceitos que acreditamos ser verdade — como o bem e o mal, bonito e feio, melhor ou pior — são na verdade uma ilusão. E nesse blog, inspirado no vídeo do canal Sala Vazia, você vai entender como mamilos provam isso. Sim, mamilos... peitos! Preparado? Vamos nessa.


Bonito e feio: a ilusão da beleza

Pense em uma pessoa que você considera bonita. Pensou? Agora, prepare-se para a revelação: todas as características que fazem essa pessoa ser bonita para você são apenas variações químicas do corpo humano.

  1. Olhos e pele
    Você pode ter pensado na cor dos olhos — azuis, verdes ou pretos. Mas essa diferença está apenas na quantidade de melanina (o pigmento que dá cor). Quanto mais melanina, mais escuros os olhos; quanto menos, mais claros. Inclusive, olhos pretos não existem — o que temos são olhos castanhos escuros. E o mesmo vale para a cor da pele: a única diferença entre peles claras e escuras é... melanina.

  2. Cabelo
    Liso, crespo, cacheado? Tudo isso depende da distribuição da queratinade, a proteína principal do cabelo. Se a distribuição for desigual, o fio se curva e vira um cacho. Se for uniforme, o fio fica liso. Tudo isso, por causa de uma simples proteína.

  3. Outros traços “bonitos”
    Muitas das coisas que consideramos bonitas ou feias são meras variações químicas do corpo.


Mas então... a beleza existe?

Para a filosofia, esse debate é antigo. Ele começa na Grécia Antiga, por volta do século V a.C., com Platão e Aristóteles.

  • Platão acreditava que a beleza é uma ideia perfeita e eterna, algo que existe independente do ser humano.

  • Aristóteles via beleza como harmonia e proporção. Ambos acreditavam que existe um padrão universal de beleza.

Essas ideias ganharam força com estudos como:

  • Estudo 1 (1998) de Gillian Rhodes et al., que mostrou que pessoas tendem a se atrair por rostos simétricos.

  • Estudo 2 (1999), no qual bebês de 6 meses passavam mais tempo olhando para rostos simétricos, sugerindo uma preferência inata antes de qualquer influência cultural.

Mas então vem a pergunta: Se a beleza é universal, como explicar os gostos tão diferentes entre culturas e épocas?


A beleza está nos olhos de quem vê?

David Hume, no século XVIII, dizia:

“A beleza não está nas coisas, mas nos olhos de quem vê.”

Para ele, a beleza é relativa e muda de pessoa para pessoa, de cultura para cultura. Friedrich Nietzsche pensava parecido no século XIX, dizendo que a beleza é uma construção social, moldada pela época.

Essas ideias também são respaldadas por estudos como:

  • Estudo 1 (1995), que mostrou que enquanto a simetria facial é valorizada em várias culturas, outras características (como tamanho do corpo) variam.

  • Estudo 2 (1993), que relacionou atração física com saúde e fertilidade, sugerindo um fator evolutivo.


Mas e daí? Por que isso importa?

Porque independentemente da origem da beleza, ainda vivemos em um mundo onde pessoas são julgadas, perseguidas e até mortas por simples pigmentos e proteínas.

Guerra por mamilos?

No episódio “Auto Erotic Assimilation” (T2E3) da série Rick and Morty, há uma guerra entre duas raças alienígenas… por causa do formato dos seus mamilos: uma tinha mamilos planos e concêntricos, a outra, em formato de cone. Isso foi o suficiente para causar um conflito.

Parece absurdo, né? Mas o mundo real é ainda pior.


O mundo real: guerras por “mamilos humanos”

  1. Noite dos Cristais (1938)
    Soldados e civis na Alemanha nazista saíram às ruas em uma onda de destruição: sinagogas foram incendiadas, lojas saqueadas e judeus assassinados — tudo por um preconceito étnico tão sem sentido quanto o formato dos mamilos.
    Isso marcou o início de um dos períodos mais sombrios da história: o Holocausto.

“Que o exemplo dos que foram exterminados aqui entre 1933-1945 por resistir ao Nazismo ajude a unir os vivos para a defesa da paz e da liberdade e no respeito pelos seus semelhantes”
— Inscrição no Campo de Concentração de Dachau, Alemanha

“O maior inimigo do conhecimento não é a ignorância, é a ilusão do conhecimento.”
— Stephen Hawking

  1. Escravidão no Brasil (1530–1888)
    Milhões de africanos foram sequestrados, transportados em condições desumanas e forçados ao trabalho escravo por séculos — tudo por causa de um simples pigmento.

“Aqueles que não conhecem a história estão condenados a repeti-la.”
— Edmund Burke


Bem e Mal: outra ilusão?

Imagine a seguinte cena: você está em um supermercado e vê um jovem correndo com uma mochila cheia de produtos, sendo perseguido por um segurança. A primeira reação é: “Ladrão! Isso é errado!”
Mas… e se ele estiver levando comida para alimentar sua família?

Será que o mal é mesmo tão claro assim?


Conclusão
Se beleza , bem e mal podem ser desconstruídos por substâncias químicas, variações culturais ou contextos sociais... então o que mais na nossa vida é só uma ilusão que a gente nunca questionou?

Talvez... nada faça sentido mesmo. E talvez, só talvez, os mamilos sejam a melhor metáfora para provar isso.

Sala Vazia

Aqui você encontra um canal vazio de certezas, apenas refletindo sobre a vida. Assumimos que aqui ninguém tem todas as respostas. Apenas refletimos juntos e, às vezes, seguimos sem as respostas mesmo. Curiosidades • Filosofia • Análises • Notícias • Auto desenvolvimento

Postar um comentário

Postagem Anterior Próxima Postagem

Formulário de contato